sábado, 30 de maio de 2009

O CDS-PP afirmou esta quarta-feira, que o episódio da escola de Espinho deixou o país “entre o choque e a preocupação e causou alarme nas famílias” e defendeu que “a intimidade, os afectos e sexualidade não são competências do Estado”, são “matérias em que a primeira soberania é das famílias”.
Numa declaração política no Parlamento, o líder parlamentar Diogo Feio, disse que “os acontecimentos desta semana deixaram o país entre o estado de choque e a preocupação e causaram alarme nas famílias, sem querer generalizar o que acreditamos ser particular e o que seria abusivo, porque não representa os nossos professores, mas há duas matérias que por muito que custem ao politicamente correcto tem de ser feitas, uma coisa é na escola aprender-se educação para a saúde, outra que recusamos linearmente é o Estado impor nas escolas qualquer espécie de ideologia sexual”, afirmou o deputado do CDS-PP.
Diogo Feio criticou também o projecto de lei do PS para instituir a educação sexual nas escolas, considerando que este “tem erros verdadeiramente inacreditáveis” e por ser “um mau passo” e uma “proposta apressada, imprudente e a reboque de um certo radicalismo de esquerda”.
Para Diogo Feio, os pais devem “progressivamente poder escolher a escola dos filhos, também com base na preferência e no projecto educativo que cada escola tem, que deve ser conhecido de todos”.
Diogo Feio afirmou que o seu partido continuará “sempre a defender sempre aquilo que pensa” e que entre Estado e família o seu partido “faz uma escolha muitíssimo clara”.

(CDS com DD)

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