O líder do CDS-PP, Paulo Portas, considera "preocupante" o aumento de 23,8 por cento dos desempregados e defende que o combate ao desemprego passa pela aposta nas micro, médias e pequenas empresas, desvalorizando as grandes obras públicas do Governo.
O presidente do CDS-PP referiu que "a política de emprego do governo é quase exclusivamente baseada nas grandes obras públicas".
"O que interessa perguntar é: quantos empregos e para que trabalhadores é que essas grandes obras vão gerar postos de trabalho?", questionou Paulo Portas. Na opinião do dirigente democrata-cristão, a redução do desemprego passa por uma "aposta radical nas micro, pequenas e médias empresas", que "garantem 90 por cento dos empregos". "Ou ajudamos as micro, pequenas e médias empresas ou não ajudamos a que haja manutenção e criação de novos postos de trabalho", defendeu. Para Paulo Portas, os números hoje revelados pelo IEFP demonstram que "a política de grandes obras do Governo é profundamente ilusória do ponto de vista do emprego e o que verdadeiramente interessa fazer é apoiar a sério as micro, pequenas e médias empresas, porque assim ajudamos os respectivos trabalhadores". O dirigente do CDS-PP citou um estudo da Associação Industrial Portuguesa que refere que o acesso ao crédito é a maior dificuldade para mais de metade das empresas. "A política do Governo de apoiar o acesso ao crédito das micro, pequenas e médias empresas está a chegar a muito poucas e as regras às vezes são absurdas", afirmou. O presidente do CDS-PP destacou ainda que "uma parte muito significativa" dos desempregados não tem acesso ao subsídio de desemprego, e defendeu "a necessidade de rever as regras", alegando que "a situação é excepcional". Face aos números hoje conhecidos, Paulo Portas referiu que se a tendência se mantiver, dentro de um mês Portugal "infelizmente ultrapassa a marca de meio milhão" de desempregados, o que representa um "défice social tremendo". Portas chamou ainda a atenção para o facto de ter voltado a subir o desemprego entre os jovens - atinge 67 mil pessoas com menos de 24 anos -, lamentando que, numa altura em que "estão a projectar sonhos de vida, a sociedade corta-lhes o acesso a um posto de trabalho". O líder democrata-cristão voltou ainda a alertar para a situação dos imigrantes, referindo que são já 32.500 os que estão inscritos nos centros de emprego. "Como é possível o Governo continuar a deixar entrar todos os dias novos imigrantes?", perguntou Paulo Portas, que defende que "quando o desemprego é alto, a política de imigração tem de ser mais controlada", sob pena de se prometer "a ilusão" e promover "a exclusão ou mesmo a delinquência". Segundo Paulo Portas, num ano, o número de imigrantes inscritos nos centros de emprego aumentou 60 por cento. "Querem continuar a fechar os olhos?", questionou.Segundo os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) divulgados, esta quinta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego disparou 23,8 por cento em Março, face ao mesmo mês de 2008, prolongando a subida iniciada em Outubro e marcando o acréscimo mais elevado desde Setembro de 2003. De acordo com o IEFP, o número de desempregados inscritos no final do mês passado somava os 484.131, mais 93.105 inscrições do que em Março de 2008. Relativamente a Fevereiro, o número de inscritos aumentou 3,2 por cento, resultado de um acréscimo de 14.832 desempregados.
O presidente do CDS-PP referiu que "a política de emprego do governo é quase exclusivamente baseada nas grandes obras públicas".
"O que interessa perguntar é: quantos empregos e para que trabalhadores é que essas grandes obras vão gerar postos de trabalho?", questionou Paulo Portas. Na opinião do dirigente democrata-cristão, a redução do desemprego passa por uma "aposta radical nas micro, pequenas e médias empresas", que "garantem 90 por cento dos empregos". "Ou ajudamos as micro, pequenas e médias empresas ou não ajudamos a que haja manutenção e criação de novos postos de trabalho", defendeu. Para Paulo Portas, os números hoje revelados pelo IEFP demonstram que "a política de grandes obras do Governo é profundamente ilusória do ponto de vista do emprego e o que verdadeiramente interessa fazer é apoiar a sério as micro, pequenas e médias empresas, porque assim ajudamos os respectivos trabalhadores". O dirigente do CDS-PP citou um estudo da Associação Industrial Portuguesa que refere que o acesso ao crédito é a maior dificuldade para mais de metade das empresas. "A política do Governo de apoiar o acesso ao crédito das micro, pequenas e médias empresas está a chegar a muito poucas e as regras às vezes são absurdas", afirmou. O presidente do CDS-PP destacou ainda que "uma parte muito significativa" dos desempregados não tem acesso ao subsídio de desemprego, e defendeu "a necessidade de rever as regras", alegando que "a situação é excepcional". Face aos números hoje conhecidos, Paulo Portas referiu que se a tendência se mantiver, dentro de um mês Portugal "infelizmente ultrapassa a marca de meio milhão" de desempregados, o que representa um "défice social tremendo". Portas chamou ainda a atenção para o facto de ter voltado a subir o desemprego entre os jovens - atinge 67 mil pessoas com menos de 24 anos -, lamentando que, numa altura em que "estão a projectar sonhos de vida, a sociedade corta-lhes o acesso a um posto de trabalho". O líder democrata-cristão voltou ainda a alertar para a situação dos imigrantes, referindo que são já 32.500 os que estão inscritos nos centros de emprego. "Como é possível o Governo continuar a deixar entrar todos os dias novos imigrantes?", perguntou Paulo Portas, que defende que "quando o desemprego é alto, a política de imigração tem de ser mais controlada", sob pena de se prometer "a ilusão" e promover "a exclusão ou mesmo a delinquência". Segundo Paulo Portas, num ano, o número de imigrantes inscritos nos centros de emprego aumentou 60 por cento. "Querem continuar a fechar os olhos?", questionou.Segundo os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) divulgados, esta quinta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego disparou 23,8 por cento em Março, face ao mesmo mês de 2008, prolongando a subida iniciada em Outubro e marcando o acréscimo mais elevado desde Setembro de 2003. De acordo com o IEFP, o número de desempregados inscritos no final do mês passado somava os 484.131, mais 93.105 inscrições do que em Março de 2008. Relativamente a Fevereiro, o número de inscritos aumentou 3,2 por cento, resultado de um acréscimo de 14.832 desempregados.
(CDS com Público on-line)
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