“Nós defendemos, na altura, que devia ser feita uma avaliação, pelo menos semestralmente, do impacto na concessão de crédito, do aval aos bancos. Está a chegar a hora dessa primeira avaliação”, afirmou.
O Presidente do CDS que visitou a feira internacional de construção e obras públicas – Tektónica – que decorre na Feira Internacional de Lisboa, com o cabeça-de-lista às eleições europeias, Nuno Melo,deixou a pergunta: “Das linhas de crédito abertas às empresas, qual é a parcela concedida pela Caixa Geral de Depósitos?”.
Depois de ouvir alguns empresários presentes na FIL, o líder democrata-cristão defendeu que “é preciso uma aliança entre os trabalhadores e os empresários” para que o país “ande para a frente”.
Do Governo, Portas afirmou esperar que “vire a sua política económica radicalmente a favor das micro, pequenas e médias empresas", frisando que “não é o Estado que vai criar meio milhão de empregos” – o número estimado de desempregados.
Questionado sobre o anúncio do primeiro-ministro, José Sócrates, de que o Estado vai comprar a maioria do capital da companhia de seguros à exportação COSEC, um dos temas que abordou com empresários na FIL, Portas afirmou que “é indiscutível que alguma coisa não estava a correr bem” nas ajudas à exportação.
No entanto, assinalou, “não parece apropriado o primeiro-ministro anunciar a compra sem ter antes feito uma proposta e uma negociação”.
Assim, preveniu, a decisão “vai sair mais cara ao Governo e aos contribuintes”.
(CDS com Público.pt e RTP)
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