quinta-feira, 12 de março de 2009


Nuno Magalhães questionou esta sexta-feira, na Assembleia da República, o Ministro da administração Interna se há ou não registo em Setúbal de actividades criminosas ligadas ao 1º Comando da Capital S. Paulo, um grupo do mais violento com ligações à cidade brasileira de S. Paulo.
“Há ou não, razões para ficar preocupado, há ou não uma atitude enérgica do governo?” perguntou Nuno Magalhães.
O Deputado do CDS voltou uma vez mais, a desafiar Rui Pereira para dizer quanto aumentou a criminalidade grave em Portugal e para deixar de esconder esse aumento.
Igualmente, Paulo Portas criticou a política do executivo que sem divulgar os dados da criminalidade grave apresenta medidas. “Como pode o Governo prescrever a terapêutica sem conhecer a realidade? O Senhor conhece e está à espera de um dia discreto para os divulgar”, disse o Presidente centrista ao Ministro.
Paulo Portas considerou estar o Governo “refém de uma ideologia penal e ideológica ultrapassada e penalizadora para o país”, assim sendo, afirmou que “este Governo é um fracasso em termos de segurança e vão ser responsabilizados por isso”.
Já Nuno Magalhães disse que os erros graves da política de segurança tem rostos claros para eles e são o Primeiro-ministro, o actual Ministro da Administração Interna e António Costa o ex-MAI que agora como Presidente da Câmara de Lisboa até já fala em falta de estratégia do governo na segurança. Numa reunião descentralizada da autarquia, António Costa recordou que a câmara tomou posição junto do Governo e do Ministério da Administração Interna manifestando "preocupação pela indefinição de estratégia" no que toca ao dispositivo policial na capital e em particular, no esquema de policiamento de proximidade.O autarca socialista defendeu mais agentes para o policiamento de proximidade e contestou o encerramento de esquadras por razões de "falta de segurança ou insalubridade das instalações"."Quando António Costa critica Rui Pereira e quando Rui Pereira não sabe o que fazer aos erros cometidos por António Costa, vê-se que nem os senhores acreditam naquilo que estão a fazer", ironizou Paulo Portas.



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