quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009



Paulo Portas defendeu alterações à atribuição do subsídio de desemprego para os portugueses que, neste momento, vivem situações mais difíceis, provocadas pela perda dos seus empregos.O líder do CDS-PP, exigiu esta quarta-feira, no debate mensal com o Primeiro-ministro que o governo alargue o subsídio de desemprego "vivemos num país onde os antigos administradores do BPN têm o descaramento de pedir subsídio de desemprego. Mas os jovens desempregados e os casais desempregados não tem direito a uma majoração, enquanto os mais idosos arriscam-se a ficar sem subsídio e sem reforma", afirmou Paulo Portas.
Paulo Portas confrontou José Sócrates, com as suas declarações de 2003, nas quais o então deputado da oposição, "dizia que 330 mil desempregados era o sinal do falhanço da política económica do Governo", contrapondo que hoje os desempregados já são acima de 400 mil.
Uma vez mais, o Presidente centrista perguntou ao primeiro-ministro sobre se aceita "em tempos excepcionais, mudar os critérios de acesso ao subsídio de desemprego". Sócrates nada disse e Portas acusou-o de ter “esgotado a sua sensibilidade social”.
Como o CDS critica mas apresenta propostas, Paulo Portas anunciou que o CDS vai agendar as propostas mais justas para atender às situações mais difíceis no acesso ao subsídio de desemprego.
Em relação à decisão do ministério das Finanças de não intervir na questão da gestão de carteiras do BPP mas apenas para garantir os depósitos dos clientes, Paulo Portas pediu mais explicações sobre as garantias.
"Que depósitos é que vão ser protegidos e até que valor, e através de que aval?", questionou, sem obter, uma vez mais, resposta às questões em concreto.




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