sexta-feira, 24 de julho de 2009

Carta a Concelhia do CDS-PP Alter do Chão


Caros(as) Amigos(as),



Agora que está prestes a terminar a 4ª Sessão Legislatura e a X Legislatura, tenho a honra de lhe enviar o balanço do trabalho produzido pelo Grupo Parlamentar do CDS-PP.

Fomos sempre uma oposição que, não só criticou quando tinha de criticar, mas que também soube apresentar propostas e soluções alternativas.

Como poderá verificar pelos números juntos, mesmo com apenas 11 Deputados fomos o Grupo Parlamentar que apresentou melhor produção global.

Usámos todos os meios parlamentares para fazer oposição ao Governo do Partido Socialista e para apresentar iniciativas que respondam às preocupações essenciais dos portugueses.

Não quero deixar de agradecer todo o seu apoio, ideias e sugestões que nos fez chegar.

Aqui fica a nossa prestação de contas.


Presidente do Grupo Parlamentar
Pedro Mota Soares

Palácio de S. Bento, 23 Julho 2009

CDS DENUNCIA "VAGA DE ASSALTOS CIRÚRGICOS" NO ALENTEJO A EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS


O CDS denunciou esta quarta-feira uma "vaga de assaltos cirúrgicos" que terá ocorrido na última semana em propriedades agrícolas no Alentejo, sobretudo no distrito de Beja, envolvendo o roubo de componentes de pivôs de rega e quadros eléctricos.
A denuncia foi feita pelo Deputado Nuno Magalhães, precisou que o seu grupo parlamentar recebeu "cerca de uma dezena de queixas" de proprietários relativas a assaltos que terão ocorrido "durante a última semana" em propriedades agrícolas no Alentejo, "a maioria no distrito de Beja".
De acordo com as denúncias, explicou o deputado, tratar-se-á de "uma vaga de assaltos cirúrgicos" e através dos quais terá sido roubado "material agrícola de valor considerável, sobretudo componentes de pivôs de rega e quadros eléctricos".
"Não se trata de crimes avulsos e isolados. Provavelmente estamos perante criminalidade organizada, porque o tipo de assaltos requer conhecimentos, meios e a existência de receptadores", admitiu Nuno Magalhães.
assim sendo, o deputado vai questionar o Ministério da Administração Interna (MAI) para "pedir esclarecimentos oficiais sobre a situação" e "obter o número concreto de ocorrências verificadas no último mês".
A confirmar-se a vaga e o tipo de assaltos, disse o deputado, o CDP-PP exige que o MAI "tome medidas para evitar mais assaltos e ao nível da coordenação entre as várias forças de segurança", porque "podemos estar perante crimes da competência da GNR mas também da Polícia Judiciária".
"O que importa é não deixar transparecer um sentimento de impunidade que alimente este tipo de roubos", que "estão a afectar gravemente os proprietários assaltados, porque o tipo de material roubado envolveu grandes investimentos", disse Nuno Magalhães.



(CDS com Destak)

CDS DIZ QUE "SE PRESUNÇÃO DE SÓCRATES PAGASSE IMPOSTO, DÉFICE HÁ MUITO QUE ESTARIA EQUILIBRADO"


O líder do CDS-PP, Paulo Portas disse esta quinta-feira em Barcelos, que "se a presunção do primeiro-ministro pagasse imposto, o défice das contas públicas há muito que estaria equilibrado".Paulo Portas afirma que "o actual Governo diz que herdou um défice enorme, mas, este ano, que ainda vai a meio, o défice já superou aquele que diz ter herdado e ainda não se sabe o que vai acontecer".
O líder centrista visitou esta a feira de Barcelos - a maior da região minhota - e esteve acompanhado por Telmo Correia - candidato pelo círculo eleitoral de Braga - e pelo eurodeputado Nuno Melo.
Recebido com muitos cumprimentos e palavras de incentivo - como "força" e "vai subir" -, Portas acusou o Governo de José Sócrates de ter prometido criar 150 mil postos de trabalho, promessa que se traduziu, na realidade, no seu contrário, "na perda desse número de empregos nos últimos quatro anos".
No final da visita, Paulo Portas deslocou-se à Cooperativa Agrícola de Barcelos onde se reuniu com 200 agricultores, a maioria ligados ao sector de produção de leite.
Perante os aplausos dos presentes, acusou o actual Ministro da Agricultura, Jaime Silva, de ser "o mais incompetente" de todos os que passaram pela pasta em democracia.
Ironizou com declarações do governante numa entrevista hoje dada ao jornal "i" dizendo que Jaime Silva gostaria de continuar no cargo "apesar dos péssimos resultados do Ministério e dos prejuízos que causou ao sector".
Apontou o caso do programa de desenvolvimento agrícola Proder, dizendo que, das 4600 candidaturas apresentadas ao Ministério, foram aprovadas algumas dezenas. "Quanto a pagamentos o resultado foi, até agora, zero", acusou.
Referiu que o mesmo - "zero" - sucede com as 2300 candidaturas para instalação de novos agricultores, acusando o Ministro de impedir investimentos de 2, 5 milhões de euros - entre fundos europeus e privados - na agricultura.
Paulo Portas lembrou, ainda, as dificuldades que o sector leiteiro atravessa, para voltar a acusar o Governo de "incompetência" por apenas se lembrar da indústria em crise e esquecer a agricultura.Para reforçar a tese, apontou o caso da vizinha Galiza, onde o Governo Regional, liderado pelo PP, promoveu um acordo entre todos os intervenientes no sector, os produtores, a distribuição e as cooperativas.
"Para o nosso Governo, e ao contrário de outros, parece que não se passa nada na produção de leite, onde trabalham milhares de pessoas", lamentou.



(CDS com Expresso.pt e RTP)

CDS ACUSA JAIME SILVA DE SER O "MINISTRO DA OPORTUNIDADE PERDIDA"


O CDS-PP acusou esta quinta-feira Jaime Silva de ser o «ministro da oportunidade perdida» por não ter tirado partido de verbas comunitárias que estavam disponíveis para a agricultura em «circunstâncias económicas e políticas favoráveis» para o sector.
«O ministro da Agricultura foi o verdadeiro ministro da oportunidade perdida (…) apesar de ter errado todas as políticas aparece hoje de forma totalmente inopinada a candidatar-se a futuro ministro. Que Deus nos livre e guarde de tal ministro», exclamou o deputado democrata-cristão Abel Baptista.Numa declaração política sobre o tema da agricultura, Abel Baptista acusou o titular da pasta da agricultura de ter elaborado de forma errada um programa de desenvolvimento da agricultura, deixando de fora do PRODER sectores «tão importantes como o leite, a carne e os cereais».
A execução do PRODER (programa de desenvolvimento rural) foi também criticada pelo deputado do CDS/PP, que acusou Jaime Silva de não ter utilizado «mais de 800 milhões de euros» disponíveis para a agricultura portuguesa.


(CDS com SOL)

CDS ANUNCIA INTERPELAÇÃO AO GOVERNO SOBRE SITUAÇÃO DAS PME´S


O CDS-PP requereu esta quarta-feira, uma interpelação ao Governo no Parlamento sobre política económica e em particular sobre a situação das pequenas e médias empresas, visando avaliar “se a política tem sido de efectivo apoio ou apenas de propaganda”.
“É esta a altura de avaliar a política do Governo e em especial a do ministério da Economia. Avaliar se tem sido de facto uma política de apoio às micro, pequenas e médias empresas, ou se tem sido apenas de propaganda”, considera o líder parlamentar. Diogo Feio disse que pretende confrontar o Governo com “um conjunto de perguntas” sobre o “montante do crédito concedido às empresas por parte da Caixa Geral de Depósitos”, sobre “o impacto dos avales do Estado no crédito que é concedido” e sobre matéria fiscal.
A bancada do CDS-PP irá questionar o Governo sobre as “futuras linhas de crédito” e os requisitos para lhes aceder.
“É preciso perceber se as futuras linhas de crédito para as empresas vão permitir a renegociação da dívida dessas empresas e se o Governo pretende manter um conjunto de requisitos que dificulta o acesso a essas linhas”, disse Diogo Feio.
O deputado frisou que para aceder às linhas de crédito, as empresas “necessitam de não ter prejuízos nos três anos anteriores”, o que, frisou, “é muito difícil neste tempo de crise e para as empresas em início de actividade”.
Na área fiscal, Diogo Feio considerou que os actuais pagamentos por conta e pagamentos especiais por conta “estão a criar imensos problemas de liquidez” às pequenas e médias empresas “porque acaba por ser superior à actividade da empresa”.
Por outro lado, Diogo Feio disse ainda que irá questionar o Governo sobre se “nesta altura de crise pretende manter a necessidade de pedir uma garantia bancária quando o contribuinte pede um reembolso do IVA superior a mil euros”.
Diogo Feio disse que o CDS-PP poderá apresentar uma proposta para alterar aquela regra, frisando que “em altura de crise, os bancos dificilmente concedem essas garantias bancárias”, ficando por isso os contribuintes prejudicados. A data da interpelação deverá ser decidida quinta-feira em conferência de líderes parlamentares.


(CDS com D.D. e SIC-N)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

BPN: CDS QUER NOVA COMISSÃO DE INQUÉRITO NA PRÓXIMA LEGISLATURA PARA APURAR AS FALHAS DO SUPERVISOR


O CDS-PP anunciou esta quarta-feira que vai propor no início da próxima legislatura uma nova comissão de inquérito para apurar as falhas do supervisor bancário em relação ao BPN, admitindo alargar a investigação ao BPP.Em conferência de imprensa, o líder do CDS-PP, Paulo Portas disse que apresentará a proposta no Parlamento independentemente dos resultados eleitorais das próximas legislativas.
Paulo Portas justificou a iniciativa argumentando que o relatório e as conclusões da comissão de inquérito em curso que o PS apresentou isentam de responsabilidades o governador do Banco de Portugal.
O PS, com «o rolo compressor da sua maioria absoluta, julga que está a salvar um camarada [Vítor Constâncio] mas o que está a dizer é que o supervisor pode continuar a adormecer em serviço», afirmou Paulo Portas.
«É preciso terminar o trabalho que foi feito pela comissão de inquérito», insistiu Paulo Portas, argumentando que «em qualquer outro país, o que foi apurado na comissão teria consequências» para o supervisor bancário.
«O trabalho do Parlamento para apurar as falhas do supervisor deve continuar. Do nosso ponto de vista são falhas graves. Isso significa a substituição do Governador», frisou.
Portas frisou que «no actual regime do regulador, ele só é substituível ou por decisão própria ou no quadro institucional dos bancos centrais europeus através do cometimento de falha grave».
O actual governador do Banco de Portugal termina o actual mandato em 2011.
O CDS-PP admite alargar o objecto da comissão de inquérito que se comprometeu a propor «ao que se passou no Banco Privado Português», para investigar «falhas de supervisão igualmente graves embora de outra natureza».
Frisando que as conclusões da actual investigação parlamentar ao caso BPN propostas pelo PS «nem sequer admitem falhas», Portas considerou que a maioria socialista «está a dar um sinal de que a política de supervisão não mudará».
Questionado sobre as diligências que pretende fazer no âmbito da comissão de inquérito que proporá, Portas afirmou que o CDS pretende aproveitar o trabalho da actual comissão e fazer uma «reflexão crítica» do que foi feito.




(CDS com SOL)



CÓDIGO CONTRIBUTIVO: CDS É UM "DISPARATE" FACE À SITUAÇÃO DO PAÍS


O CDS-PP anunciou este Sábado que vai pedir o adiamento do novo Código Contributivo, depois da Unidade Técnica de Apoio Orçamental da Assembleia da República ter concluído que o Governo desconhece os impactos orçamentais da medida.
Paulo Portas, afirmou: “Adiem o código contributivo, é um disparate”, e o lider do CDS adiantando que o partido vai propor na Assembleia da República o adiamento da discussão da proposta de lei para o novo Código Contributivo.
“Se o Governo nem sequer sabe o custo do que está a propor mais vale que o país seja prudente”, sugerindo PauloPOrtas que “só sejam legisladas matérias sobre contribuições e impostos quando há certezas do que se está a propor”.
“O CDS-PP desde o primeiro dia disse que o Código Contributivo era um erro porque ia aumentar a carga fiscal sobre os agricultores, os comerciantes e sobre as Instituições Particulares de Solidariedade Social”, disse.
“Faz algum sentido na situação económica e social em que o país está um Código Contributivo”, questionou.
Segundo o Diário de Notícias, deste Sábado a Unidade Técnica de Apoio Orçamental da Assembleia da República concluiu que o estudo do Ministério do Trabalho sobre o efeito financeiro do novo Código Contributivo possui omissões, não tem em conta a evolução demográfica nem quantifica o impacto orçamental da medida, considerada uma das últimas grandes reformas do Ministério do Trabalho.







(CDS com DN.pt)


CDS DEFENDE "EXIGÊNCIA" COMO PALAVRA-CHAVE NOS EXAMES NACIONAIS




O líder parlamentar do CDS-PP, defendeu esta terça feira que a palavra-chave da Educação deve ser a exigência, considerando que as críticas do secretário de Estado da Educação à oposição “não têm razão de ser”.“O secretário de Estado da Educação decidiu também marcar pontos em relação à desorientação do Governo nas últimas semanas. É uma declaração inesperada e que não tem razão de ser”, afirmou Diogo Feio, sustentando ainda que “o bom serviço que se pode fazer aos alunos é dar exigência”.
“É preciso formar bem e de forma exigente”, sublinhou, aconselhando Valter Lemos a fazer uma “reflexão” sobre os resultados dos exames nacionais agora divulgados.
“A ideia que se devia ter, o que se devia pensar é que os exames devem ser exigentes, a palavra-chave da Educação deve ser a exigência”, acrescentou.




(CDS)

CDS ACUSA GOVERNO DE HIPOCRISIA NA SEGURANÇA

O CDS-PP acusou esta quarta-feira o Governo de “hipocrisia” num debate parlamentar sobre a situação de “insegurança no país” suscitado pelos democratas-cristãos, que acusaram o Governo de ter uma “preocupação sazonal” com a segurança.
Nuno Magalhães começou o debate por manifestar solidariedade com os dois polícias baleados na Amadora no passado domingo.
A “falta de polícias” o “aumento de agressões a polícias que significam uma perda progressiva de autoridade do Estado”, a “impunidade dos reincidentes”, a “ligeireza do regime de saídas precárias” e os “obstáculos à realização de julgamentos rápidos” foram as principais críticas de Nuno Magalhães, que acusou o Governo de ter um “interesse sazonal” pelas políticas de Segurança.
Face às contantes promessas para as forças de segurança, Nuno Magalhães acusou o Governo socialista de “hipocrisia, incompetência e mentira”.
“Mentiroso é prometer um investimento na lei de programação de forças de Segurança de 60 milhões e depois não dizer que por dificuldades várias só se executa 36 milhões de euros”, criticou o deputado.
Nuno Magalhães considerou ainda “uma vergonha” que o Governo “faça com que os polícias que usam arma tenham que pagar o seguro de responsabilidade civil”, considerando que isso “não é hipocrisia, é uma vergonha”.


(CDS)


domingo, 5 de julho de 2009


Comunicado


A Concelhia Politico Partidária do CDS-PP em Alter do Chão denuncia e repugna várias pressões, convites, e pedidos de desistência que têm vindo a sofrer a nossa Candidata a Câmara de Alter do Chão Ana Torres bem com vários dirigentes concelhios por parte de altos dirigentes locais do PSD.

A) O CDS-PP Alter considera tais actos desesperados de uma cobardia e falta de ética inaceitáveis.

B) O CDS-PP Alter irá divulgar o nome dos dirigentes, do PSD local em Reunião já solicitada ao gabinete autárquico e que irá ocorrer já esta semana com o Deputado Hélder Amaral.

C) O CDS-PP não descansará até obter um pedido de desculpas formal por parte da concelhia do PSD Alter, e está disposto apresentar o caso no próximo Concelho Nacional do CDS-PP onde o seu Presidente Basílio Farinha é Conselheiro Nacional do Dr. Paulo Portas.


- Basílio Farinha -

sexta-feira, 3 de julho de 2009

ESTADO DA NAÇÃO: CDS DIZ QUE É ALTURA DE BALANÇO DOS QUATRO ANOS E MEIO DE GOVERNO


O líder da bancada parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio, defende que o Debate do Estado da Nação desta quinta-feira no Parlamento é um momento para fazer o balanço de quatro anos de Governo PS. Diogo Feio afirma que o Executivo teve poder absoluto e um Presidente da República cooperante, mas que mesmo assim o resultado final foi fraco.



(CDS com Antena1)

CDS DIZ QUE MINISTRO É "INCAPAZ" DE ENCONTRAR "CONSENSO MÍNIMO" COM POLÍCIAS

O CDS-PP acusou esta segunda-feira o ministro da Administração Interna de "incapacidade" para encontrar um "consenso mínimo com as forças de segurança" sobre o novo estatuto profissional e manifestou "preocupação pelo clima de tensão" que se vive no sector.No final de audiências com as associações sócio-profissionais da PSP - a Associação Sócio-Profissional da Polícia e o Sindicato dos Profissionais de Polícia -, o deputado do CDS-PP Nuno Magalhães confessou aos jornalistas estar "extremamente preocupado com o estado a que chegaram os polícias a Portugal, nomeadamente com o aspecto fundamental que é a motivação dos homens e mulheres desta força"."Sabemos que de Junho a Setembro normalmente a criminalidade é mais grave e mais elevada, e verificamos que à entrada para este período temos um clima de tensão entre as polícias e o ministério, uma incapacidade da parte do ministério de resolver os problemas e até de fazer aprovar um estatuto que quase há um ano anda a negociar e a prometer que irá apresentar", criticou o deputado centrista no Parlamento.Na opinião do democrata-cristão, deve ser o primeiro-ministro a "responder perante o país por aquilo que é a manifesta incapacidade, incompetência até, da parte do ministro da Administração Interna de encontrar um consenso mínimo com as forças de segurança".Nuno Magalhães defendeu que em relação às forças policiais o Governo tem de "considerar a sua especificidade, ao nível da diferenciação com o resto da função pública e ao nível do subsídio de risco": "Não podemos admitir que polícias sejam agredidos, como ainda esta madrugada aconteceu em Loures e no Barreiro, baleados inclusivamente, e não lhes seja reconhecido qualquer subsídio de risco pelo exercício dessa função", exemplificou.O deputado do CDS-PP referiu que "ao nível das leis penais" espera que "nestes dois casos concretos não haja buraco na lei que permita que estas pessoas não aguardem detidas o seu julgamento", defendendo que este deve ser "rápido". "Isto também tem a ver com a dignidade das polícias, que é verem reconhecido o seu trabalho", afirmou.
(CDS com Público.pt)

AR: CDS QUER EXPLICAÇÕES DE MÁRIO LINO NO PARLAMENTO SOBRE FUNDAÇÃO PARA AS COMUNICAÇÕES MÓVEIS


O CDS-PP anunciou esta sexta-feira, no Porto, que vai chamar ao Parlamento o ministro das Obras Públicas para dar explicações sobre a Fundação para as Comunicações Móveis, que é de “direito privado” mas “dominada pelo Governo”.
Em primeiro lugar pretendemos saber por que razão é que esta fundação tem dotações do governo, mais do que dotações privadas, [mas] não é uma fundação de direito público”, adiantou o líder parlamentar democrata-cristão, Diogo Feio, em conferência de imprensa.
O dirigente centrista frisou que “esta fundação tem um papel muito importante em relação a dois programas do Governo, o e-escolas e o e-escolinhas”, sendo que o segundo “está intimamente ligado ao computador Magalhães”.
Diogo Feio acrescentou que a Fundação não tem que realizar concurso público internacional para escolher tanto a entidade fornecedora daquele computador como a que faz a sua distribuição, mas, contudo, já recebeu dotações da entidade reguladora do sector, a Anacom, que são final as suas receitas.
“Estamos a falar de uma primeira dotação feita três meses depois da criação da fundação, de 16 milhões de euros, e de uma segunda dotação de 20 milhões de euros”, apontou.
Diogo Feio conclui que “o Estado, através da entidade reguladora, que é a Anacom, e dos seus lucros já pôs nesta fundação 36 milhões de euros, mais, aliás, do que as próprias operadoras”.
O CDS, acrescentou, é a favor da “transparência na utilização dos dinheiros públicos”, motivo pelo qual entende que o ministro Mário Lino deve dar explicações sobre a fundação.
Um dos aspectos que os centristas querem ver esclarecidos é o motivo porque que a Fundação não é direito público, uma vez que recebe mais dotações governamentais do que dos privados: “Se o domínio é do Estado por que é a fundação é do Estado?”
“Será que esse facto se deve à possibilidade de que não exista concurso público desde logo relativamente ao computador Magalhães”, interrogou-se Diogo Feio.
“Será que a existência de concurso público levaria a que, naturalmente, aparecessem outros concorrentes e iria atrasar cerimónias que sucederam, pelo país inteiro, com ministros e secretários de Estado a entregarem o computador Magalhães” reforçou.
Tudo isto, para o CDS-PP, levanta interrogações sobre “a transparência que a inexistência de concurso público traz nesta ocasião”. O partido quer também “perceber qual o papel do Tribunal de Contas, que não tem qualquer espécie de controlo” sobre fundações privadas.
“Estas questões têm que ser colocada ao ministro das Obras Públicas e tem que ter respostas muito claras, porque tudo aquilo que envolve esta fundação tem que ser transparente”, justificou Diogo Feio, assegurando que o seu partido apenas pretende “transparência” acerca desta instituição.
“Nós não vamos entrar em qualificações”, disse Diogo Feio, reafirmando que o seu partido apenas “quer explicações por parte do Governo, explicações que vemos como difíceis, mas que devem ser dadas rapidamente” no Parlamento.


(CDS com Público.pt e RTP-N)