Diogo Feio questionou o primeiro-ministro sobre a possibilidade de a Portugal Telecom, na qual o Estado é accionista, comprar 30 por cento da TVI, e que influência isso teria sobre a linha editorial da TVI.
Depois o líder parlamentar democrata-cristão precisou que se referia à possibilidade de o Estado influenciar “em pleno século XXI" a comunicação social e que se preocupava com a questão da liberdade de imprensa.
“Não fui eu nunca que fui para um congresso partidário falar de telejornais. A nossa preocupação é com a questão da liberdade de imprensa, da influência do Estado em pleno século XXI em relação à comunicação social. E vossa excelência mostra perante isso nervosismo”, assinalou Diogo Feio.
Neste que foi o último debate quinzenal com o Primeiro-ministro, o CDS voltou a acusar o Governo de não aproveitar o Programa de Desenvolvimento Rural.
“Em relação ao PRODER já podíamos ter gasto 1268 milhões de euros. Gastámos 429 milhões em dois anos. Os seus documentos referem que um conjunto de projectos tem zero euros gastos. Como é que isto é possível?”, questionou o líder parlamentar Diogo Feio, exibindo um documento oficial que já tinha sido divulgado ao fim da manhã pelo porta-voz democrata-cristão.
O CDS-PP levou ainda o tema da Educação ao debate, questionando o primeiro-ministro sobre o que é que o Governo vai fazer em relação ao sistema de avaliação dos professores.
Já em relação à ausência de Paulo Portas, desde debate, Diogo Feio afirmou que “nunca passaria pela cabeça a um presidente do CDS faltar a um conselho europeu para encerrar um congresso partidário”, referindo-se a José Sócrates.
(CDS com DD)
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