Com um documento oficial na mão, o CDS-PP acusa o Ministério da Agricultura de incompetência por ter falhado prazos de pagamento e metas de execução do Proder (programa comunitário de desenvolvimento rural), dois anos e meio depois do seu início de funcionamento. E pede o afastamento dos responsáveis políticos e do gestor do programa Carlos Guerra que “ainda por cima” foi constituído arguido no caso Freeport.O deputado Pedro Mota Soares divulgou um documento oficial que faz o ponto da situação da execução do Proder, em funcionamento entre 2007-2013. Em seis anos, o programa deveria estar executado a 33 por cento; dois anos e meio depois só foi executado em 9,7 por cento, segundo o deputado centrista que fez as contas. “Dos 1,268 milhões de euros disponíveis em dois anos, só foram atribuídos 429 milhões de euros. Há 840 milhões por gastar como o CDS sempre afirmou”, disse.No capítulo da “modernização e capacitação das empresas” foram recebidas 4810 candidaturas, das quais 4628 foram consideradas válidas. Só com 65 foram celebradas contratos, mas até hoje nenhuma verba foi paga, segundo o CDS, com base no documento divulgado. Pedro Mota Soares considera que “há um caso claro de incompetência” e sustenta que “os responsáveis do Programa e do Governo deviam ser afastados para pôr o Proder a funcionar”.
Quanto a Carlos Guerra, o CDS não esconde o facto do ex-presidente do Instituto da Conservação da Natureza ter sido constituído arguido.
“Falhou nos pagamentos, falhou nos prazos e ainda por cima tem esta circunstância a pender sobre si”, afirmou Mota Soares.
Quanto a Carlos Guerra, o CDS não esconde o facto do ex-presidente do Instituto da Conservação da Natureza ter sido constituído arguido.
“Falhou nos pagamentos, falhou nos prazos e ainda por cima tem esta circunstância a pender sobre si”, afirmou Mota Soares.
(CDS com Público.pt)
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