CDS APELA "VEEMENTEMENTE À CONSCIÊNCIA DOS DEPUTADOS" PARA QUE REPONHAM BENEFÍCIOS DE SAÚDE A DEFICIENTES DE GUERRA
“Quero fazer aqui um apelo veemente à consciência dos deputados – que votam hoje as propostas de reposição do CDS - para que cumpram o que foi assumido a 17 e 18 de Julho no Parlamento”, afirmou Portas, no final de um encontro com o presidente da Associação de Deficientes das Forças Armadas (ADFA), José Arruda.
Apesar de, segundo Portas, os deputados terem assumido este compromisso - a reposição dos benefícios “por altura da discussão do Orçamento de Estado” - no final da terceira sessão legislativa, o líder dos democratas-cristãos sublinha que não tem visto “qualquer sinal” dos partidos.
“Todo o país deve estar grato a quem fez a guerra (…) foi assumido que por altura da discussão do Orçamento de Estado isto seria resolvido”, reiterou o líder centrista.
“Há aqui uma questão de justiça e de palavra, o Governo cortou inexplicavelmente dois apoios aos deficientes das Forças Armadas, a pensão de deficiência em dezenas de euros e a comparticipação nos remédios (…) pessoas que têm deficiências muito sérias e que lutaram por Portugal na guerra em África (…) queremos que seja reposto aquilo que foi cortado!”, advogou.
Por seu lado, o presidente da ADFA, José Arruda, agradeceu as duas propostas “lançadas pelo CDS para repor os direitos retirados pelo Governo” e, apesar de “indignado”, afirmou estar “confiante” na palavra assumida pelo PS.
“Acreditamos que hoje o PS vai retomar o compromisso para que estas propostas sejam aprovadas, apesar de indignados a esperança é a última a morrer (…) estamos certos que não vão deixar cair estas preocupações, estamos confiantes”, disse.
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